quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sydney tem mais encanto na hora da despedida...



Após um momento muito forte de oração com todos os jovens do mundo no hipódromo de Randwick (os media australianos dizem que éramos cerca de 500.000), e com a presença do Papa e dos bispos, tudo explodiu!

Os espanhóis explodiram de alegria, assim que souberam que as próximas jornadas são em Madrid; foguetes de mil e uma cores explodiram com estrondo no ar (era fogo de artifício, a encerrar as jornadas); e o meu coração explodiu de felicidade…

O regresso a casa foi pacífico e organizado, apesar dos milhares de pessoas cheios de tralha que enchiam os acessos a Sydney. Os australianos primaram pela organização e simpatia, é um facto.



Chegámos às famílias de acolhimento ao final da tarde, e partilhámos aquelas últimas horas com alegria e trocas de lembranças. Foi muito especial para mim brincar com as crianças, tirar fotografias para mais tarde recordar, e trocar os contactos com os pais. Eu e a Ausenda, como todo o grupo, sentimo-nos profundamente gratos pela forma como fomos tratados no outro lado do mundo.

Na segunda-feira, após um pequeno almoço especial, a Tina levou-nos à igreja e ao despedir-se, com os olhos húmidos, lembrou-nos: “Não vamos ficar tristes, porque não interessa se temos horas de sono diferentes, ou culturas diferentes, somos um só corpo em Cristo. Estaremos sempre unidos.”

Celebrámos a Missa com a comunidade, que muito agradeceu a nossa presença lá, e depois tivemos um momento de partilha de grupo. Uma partilha emotiva, de corações abertos e gratos.
E à tarde levantámos voo, contemplando já com alguma saudade a terra dos cangurus, que por alguns dias havia sido a nossa…



Após 3 viagens de avião, e umas longas 24horas no ar, aterrámos em Lisboa. No aeroporto despedimo-nos cantando o inevitável “Aleluia! Aleluia! Receive the power from de Holy Spirit!”. E agora que O recebemos, vamos comunicá-lo aos outros, na simplicidade, no dia-a-dia, até aos confins da terra. Como dizia uma amiga: “Somos de Cristo, somos felizes.”

Clara Pereira

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